Somos de sorriso fácil e de gargalhada sonora. Rimos muito! Somos de
guardar memórias boas e rir muito delas, mesmo que sejam para lá de
velhas. Prestamos atenção, quase sempre, ao que dizemos. E fazemos,
quando dá, o que nos apetece. Somos de falar alto, e às vezes até
gritamos. E somos de sussuros também, de segredos ao ouvido e de
histórias ao deitar. Somos, todos, de birras, de choros e de muita baba.
De angústias, de mão na cabeça e cabeça no ombro. Somos de lágrimas
tontas, de lágrimas tristes, de lágrimas eufóricas e de lágrimas
felizes. E somos de abraços apertados, de abraços a fugir e de abraços
roubados. Roubamos beijos, sonos e energias. Às vezes roubamos batatas
fritas dos pratos uns dos outros, quando estamos distraídos! E damos
muito, damos tanto e damos tudo.
Carregamo-nos sempre. Às costas, ao colo e no coração.
Carregamo-nos sempre. Às costas, ao colo e no coração.
Em dias como o de hoje, carrego também bicicletas, capacetes, casacos, folhas bonitas apanhadas do chão, pedras que brilham, pequenas flores, garrafas de água e uma valente crise de alergia. As Mães são um mundo de mãos grandes!
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