5 meses de ti, minha miniatura!

A ti, minha miúda feliz, de sorriso fácil e gargalhada doce, que me enches de amor, e mudas todo o meu pequeno mundo materno para outra dimensão...
Tudo o que eu tomava como experiência bem sucedida se tornou, para ti um perfeito disparate. Cá em casa há um arraial de chuchas e respectivos acessórios, todos novos a estrear. Eram o consolo do mano, e um sossego na minha alma. Há um berço, pelo qual me apaixonei à primeira vista, que não te diz absolutamente nada. O mano dormia lá umas belas sestas. Não é que não goste de te adormecer ao colo e ficar a ver-te dormir assim aninhadinha a mim, mas era bom que dormisses no berço, só para eu poder usar os braços, 5 minutos, noutras tarefas, e talvez quem sabe, expandir os pulmões durante a noite. É que isto de dormires em cima de mim, só tinha graça porque tinhas 3 kg! E como faço para te convencer que o biberão não é nenhum bicho papão? Aquele todo xpto que o mano adorava, ou outro qualquer dos 127 que há cá em casa e pelos quais não nutres nenhum tipo de sentimento amigável. Eventualmente vais ter que comer quando eu não estiver por perto e ainda não inventaram umas mamas de deixar em casa.
Hoje fazes 5 meses, uma mãozinha cheia de aventuras e adaptações. Crescemos muito, todos cá por casa... E agora pergunto eu, era preciso seres tão diferente do teu irmão? Miúda mais doce e mais obstinada! Podia dizer que foste enxertada em corno de cabra, mas acho só és tão parecida comigo, que me és um desafio... E que para além do nariz, herdaste também de mim, este meu espírito da mula tão bem vincado... Quem sai aos seus...

A miúda veste azul, pois claro! E fica um borracho!

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