E não é que quando acho que já me apercebi de todas as dificuldades do quotidiano, descubro mais umas quantas:
- Vestir-me? Difícil. Se tiver que sair de casa às 16h, começo a vestir-me às 10h. E na melhor das hipóteses, às 17h, estou despachada.
- Começar uma tarefa? Qualquer que seja? Difícil. Exige tanto planeamento que desisto antes ainda de começar.
- Terminar uma tarefa? Demasiado difícil. É começar a fazer a depilação na segunda e terminar na quinta-feira.
- Fazer chá? É fácil, consegue-se fazer só com uma mão.
- Beber o chá? É facil, também se consegue fazer só com uma mão. Bebe-lo quente, isso é impossível, esqueçam...
- Ir para a cama? Difícil. Depois de conseguir adormecer os miúdos há um mar de coisas para despachar pelo que me estico sempre na hora de deitar.
- Levantar-me da cama? Tão mas tão difícil... Sem explicações...
- Sentar-me em frente ao computador? Fácil.
- Sentar-me em frente ao computador e conseguir escrever alguma coisa com mais de duas linhas, sem perder o raciocínio? Muito, muito, muito difícil...
- Sair de casa? Costuma ser difícil. Hoje ainda não consegui.
- Falar sem ser interrompida? Impossível. Cá em casa praticamos muito a "conversa de doidos".
- Falar alto? Fácil, às vezes até é fácil de mais...
- Cantar alto? Muito fácil! Até já dou com o pai a embalar a filha e a trautear o "Kumbaya" na versão dos Guano Apes! Pai alternativo, shame on you!
- Rir alto? O mais fácil de todos! Rimos de todos e com todos, de um modo simples e natural. Haja alguma coisa simples nesta família!
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