Que nunca fiques sossegado!

E quando, no fim de um dia gigante, te peço que fiques sossegado por uns minutos, digo-o sem pensar. A última coisa que eu quero é que fiques quieto. Não me interpretes mal! Quero que corras, que sintas o vento na cara e que escales montanhas. O sofá da sala, não me parece necessário, e quando te digo que não o faças, não é para que fiques quieto. É só porque quero que ele dure mais uns anos sem que aumente o número de remendos que por lá já existem. 
Vai atrás das borboletas, observa o movimento dos pedais da bicicleta, salta poças de água. O mundo não pára, e eu preciso que o acompanhes. Corre sempre, corre muito, não digas que não consegues e vai sempre mais além. E nessas tuas caminhadas, leva a Laura pela mão. Insiste com ela, incentiva-a! E quando ela cair, deixa-a procurar em ti, o melhor ponto de apoio. Quando já estiver segura, dá-lhe umas voltas de avanço e vai! A pista é vossa, e eu vou estar na meta, à vossa espera. 


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