Para nunca mais esquecer!

Não sei de onde vem a bravura. Não sei se nasce conosco, se a ganhamos conforme a vamos merecendo ou se a capturamos dentro de nós. Não sei se é eterna, se uma vez adquirida se perpetua no tempo ou se tem um prazo de validade definido. Recuso-me a atribuir-lhe uma escala ou a definir-lhe um patamar consoante a situação enfrentada. Não acredito que possa haver quem seja mais ou menos valente, como se de uma competição se tratasse.
O que eu sei é que mesmo tendo a alma blindada a coragem, há alturas em que uma névoa se apodera de mim. Às vezes, simplesmente, não me lembro dela, desta bravura de subtileza gigante, que  tenho, algures por aqui.
Deixei de me lembrar do significado do X que diariamente desenhava nas costas da mão como forma de lembrete para activar o escudo da valentia. Marquei uma posição. Doravante não me esquecerei mais.



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