À caça de Sonhos

Ofereci-te um caça sonhos e pendurei-o na cabeceira da tua cama, na esperança tonta de que os caçasse por ti, por nós. Digo tonta, porque estava mais do que certa de que se queres, quero, ter um sonho realizado, nada nem ninguém o fará por nós. 
Mesmo assim, achei à data, que mais do que um adorno seria um talismã disfarçado, uma espécie de seguro para toda a vida, de que nenhum sonho te iria passar ao lado, se por ventura eu não estivesse por cá para te encorajar a encosta-los à parede.
Dos teus sonhos, que ainda nunca os expressaste, nada sei. Dos meus, por ti, sei tanto. Tanto ou tão pouco, que os meus sonhos para ti, cabem na palma da tua mão.
Sonho que sejas imensamente feliz, assim como já aparentas ser. Felicidade simples, genuína e cheia de brilhos nos olhos. Sonho que sejas feliz com o que és, e que te aceites em pleno. Muito mais do que querer que te aceitem, seres feliz por ti, é um dos meus maiores, e talvez único sonho. 
E não tenho qualquer dúvida que a miúda feliz que és se vai manter pela vida fora! Mas mesmo assim, o caça sonhos vai permanecer exactamente onde está, mantendo o bom trabalho que tem feito, durante estes quase dois anos da tua vida. Se os sonhos bons têm sido filtrados, vamos deixar que os maus continuem presos nos fios, e que de manhã ao acordares, desapareçam com os primeiros raios de sol. 
Só não penses que podes ficar na preguiça! Da corrida por todos os sonhos que ainda vais concretizar, não há nenhum caça sonhos que te livre. 



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