Hoje estive a observar-te. Estás crescido, perdeste os traços de bebé e estás cada vez mais parecido com o teu pai. De mim herdaste a luta constante pelo o que acreditas, a ira rebelde que teima em não ser domada e gargalhada bem sonora. Tens o meu, e agora o teu, espírito da mula!
Continuas o meu pequeno príncipe embora já não queiras ser pequeno. E já és tão grande em tantas coisas! És obstinado e tão valente que me proteges sempre das aranhas gigantes e mortíferas que se vão cruzando no meu caminho. És o maior protector da mana e o segundo a perceber quando é que ela tem a fralda suja! A primeira, diz o pai, hei-de ser sempre eu.
Surpreendes-me todos os dias com os teus pontos de vista e com o teu sentido de humor. E fazes-me rir tanto!
A tua avó, desejava-me em jeito de castigo, há muitos anos atrás, que os meus filhos fossem 3x mais desafiantes do que eu. Nem podia imaginar, o bom que isso é, e o orgulho que sinto por me teres calhado em sorte!
Hoje estive a observar-te e até eu cresci, por estares assim tão crescido!
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